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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Convivendo com a realidade!

Na família sabemos que vamos encontrar amor, respeito e união. No seio familiar encontramos a energia necessária para continuarmos lutando e, é nela que podemos descansar e sermos nós mesmos. A família é o porto seguro para onde podemos retornar para aliviar as tensões e, também, para amparar aos que precisam de nós! 

A família pode ser onde nascemos ou onde escolhermos viver: é o lá o nosso lar!

Os idosos têm de sentir no seu lar carinho e amor incondicional, estejam doentes ou sadios; tendo falhas de memória ou lembrando de tudo.
Alzheimer, Parkinson, HPN e outras síndromes demenciais, necessitam encontrar nos familiares respeito não somente pelas pessoas sadias que um dia foram, mas, principalmente, nos momentos de doença e fragilidade.

Num olhar esquecido, tem um ser humano por trás... não se perde a humanidade, perde-se o lado cognitivo, a capacidade de controlar algumas funções, o controle motor, a fala torna-se de difícil entendimento... Todavia o ser humano ainda está lá!

Há pessoas que não conseguem conviver com tais mudanças e preferem fingir que, por causa de tantas modificações, o ser humano se perdeu. Nesse momento começam a se afastar para que a dor de perder a pessoa que conheceram, não seja forte demais. Nessa fuga, para não se machucarem mais, acabam perdendo momentos ruins e bons momentos também... Mesmo em doenças demenciais há sempre momentos de alegria: poucos é verdade, mas que são capazes de reconfortar mais, do que o simples afastamento.

Encontrar o equilíbrio entre cuidar de alguém que se está perdendo e não sofrer tanto com essa perda é extremamente difícil: não impossível!

Não cabe aqui, dizer o que é certo ou errado...cada pessoa tem o seu limite e esse limite deve ser respeitado...

É necessário entender cada fase da doença de u m familiar com demência. Pode-se ajudar sendo o cuidador ou contratando um profissional qualificado, que entenda melhor as dificuldades presentes e futuras do idoso. Fazer isso, ás vezes, pode ser o melhor para ambos: idoso e familiar. Contratar alguém capacitado é melhor do que se tornar um péssimo cuidador do seu familiar. Não se esqueça, porém, de que haverá momentos que a sua presença será necessária, pois o cuidador por profissão, não será jamais a família do idoso...

Para os que se cansaram de lutar e para os que insistem na luta: o importante é se manter fiel aos seus sentimentos; reconhecer os seus limites e lembrar de que enquanto puderem sorrir estará tudo bem. 

Ser feliz é o mais importante para se dar felicidade!!!

by Lory

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